sexta-feira, 29 de julho de 2011

energias renovaveis


Os proprietários de residências podem escolher a partir de uma seleção impressionante de energias renováveis. Mas qual delas é a melhor para você? Klaus Schmuck, da Allianz Climate Solutions, discute os prós e os contras.

Mais e mais casas estão sendo equipadas com painéis solares. Por que a energia solar está crescendo tão rápido?
Os preços diminuíram cerca de um terço no decorrer do último ano porque agora existem muitos fornecedores.
O número de fabricantes chineses de painéis solares multiplicou por dez nesse último ano, e muitos deles já atendem às normas europeias.
Dois anos atrás, os compradores em potencial teriam que perguntar aos fornecedores se deviam comprar painéis solares e em qual número. Os fabricantes é que faziam os preços, praticamente. Agora nós temos um excesso de painéis solares.

Quem deveria investir em painéis solares?
Esse é um bom investimento para quase todo mundo na Alemanha, exceto para quem mora na região noroeste, pois ali se produz energia não para as próprias necessidades de consumo, mas para a rede de energia.
O governo garante um preço fixo pela energia solar bem acima daquele que se pagaria pela eletricidade de fontes não regeneráveis. Os proprietários de residências na Alemanha não estão interessados na independência energética, e sim em vender energia por um bom preço.
Muitos países europeus atualmente têm tarifas feed-in similares. No sul da Europa e norte da África também faz sentido usar energia solar para consumo doméstico. E agora os Estados Unidos estão começando a implantar painéis solares em grande escala. A Califórnia já é líder mundial.

Nós achamos que, numa escala global, a paridade de rede poderia ser alcançada em 2015, especialmente em regiões com altos preços de eletricidade e muita insolação. A energia solar deverá, nessa altura, ser capaz de se manter por si mesma sem subsídios, mesmo se comparada à eletricidade gerada a partir do gás natural ou da energia nuclear.

Os donos de imóveis deveriam investir agora ou os preços dos painéis solares vão cair ainda mais dentro de dois ou três anos?
Na Alemanha você deveria investir nisso antes do fim de 2010. A eletricidade dos painéis solares construídos antes de 2011 pode ser vendida por um preço garantido que permanecerá estável por 20 anos. Depois disso, o preço garantido vai diminuir a cada ano.
Mas há um paradoxo interessante: painéis solares, normalmente, são mais caros em países com muito sol. Do contrário, os lucros aqui seriam muito altos. Mesmo na Alemanha, eles são mais caros no sul, onde há mais sol, do que no norte do país.

O que você deve levar em consideração ao instalar e acionar painéis solares?
Comece pelo imóvel em si; você deve verificar se o telhado realmente pode suportar os painéis. Se estiver construindo uma casa nova, você pode integrá-los diretamente no telhado. Se estiver reformando uma casa antiga, você terá de montar uma estrutura no telhado, o que é o que é aconselhável já que os painéis precisam de boa ventilação para funcionar de modo eficiente.
E você terá ainda de escolher o tipo certo de painel para o local. Em uma cidade grande como Berlim, a luz é mais difusa por causa de toda a poluição e a névoa. No interior, você recebe a radiação solar de modo mais direto e intenso. Em geral, existem dois tipos de painéis solares: aqueles feitos com as chamadas células solares de filme fino (que são menos eficientes, mas funcionam melhor com luz difusa) e as clássicas células de wafer de silício (que podem gerar mais eletricidade, mas precisam de radiação solar direta).
Uma vez que os painéis solares estejam instalados e funcionando, eles não necessitam muita manutenção. Somente as instalações maiores requerem um controlador experiente. Para instalações em residências comuns, uma checagem semanal de desempenho é suficiente para verificar se os painéis estão funcionando adequadamente.

Quanto tempo leva para amortizar o investimento inicial?
Isso depende de como você financia os painéis. Na Alemanha, normalmente, leva de 7 a 11 anos.
Nós sabemos quanto tempo leva até uma turbina eólica gerar a quantidade de energia que foi necessária para a sua construção: normalmente, uns poucos meses apenas. Para painéis solares é difícil obter esses dados porque os fabricantes usam diferentes tecnologias de fabricação. Pesquisadores da Universidade de Utrecht descobriram que, dependendo da quantidade de sol recebida, pode levar de dois a quatro anos até os painéis solares gerarem mais energia do que aquela que foi necessária para fabricá-los.


Arquitetura verde ao redor do mundo

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Mais E existe um certo grau de desgaste dos painéis por tempo de uso. Eles têm de aguentar temperaturas extremas de até 60° C no verão e -20° C no inverno. Então o desempenho diminui entre 0,3% e 0,6% a cada ano. A maioria dos fabricantes dá garantia de, pelo menos, 80% do desempenho durante os primeiros 20 anos.

Que alternativas existem à energia solar?
Tem muita coisa sendo feita atualmente com turbinas eólicas de pequeno porte no Reino Unido, especialmente em áreas urbanas. Mas existe um grande problema: essas pequenas turbinas são instaladas em cima de telhados ou no topo de postes que são baixos demais.
É por isso que as turbinas eólicas convencionais são montadas em postes com 100 metros ou mais de altura. O vento lá em cima é mais estável. Em uma área urbana, você tem muita turbulência e, por consequência, a velocidade do vento não é suficiente. Além disso, a turbina cria um movimento constante que pode danificar o telhado. Numa área rural, as coisas são diferentes.
No futuro, pequenas usinas de cogeração (produção combinada de calor e energia elétrica) também se tornarão alternativas interessantes. A indústria em breve terá capacidade para produzi-las a preços competitivos. A questão é como alimentar uma unidade dessas.
Se usar gás natural, você não estará colaborando muito para melhorar a sua pegada de carbono. Pellets de madeira seriam melhores, mas aí você fica na dependência do preço da madeira. A combinação com uma usina de biogás seria a melhor solução. Existe uma cidade piloto na Alemanha, Jühnde, onde essa tecnologia vem sendo usada há anos.
Em muitos casos, uma bomba de calor geotérmica resolve o problema e pode ser combinada de modo bastante eficaz com os painéis solares. Mas você precisa se certificar de que o local seja adequado. Se a diferença de temperatura entre o solo e a superfície é pequena demais, a bomba de calor se tornará ineficaz.

Casas com consumo de energia zero combinam alguma dessas tecnologias com isolação de primeira classe. Mas elas são acessíveis?
Elas são definitivamente interessantes. Na Alemanha, o banco KfW oferece uma linha de empréstimo para essas casas. Mas quando se trata de casas com consumo de energia zero, qualidade é essencial. Se a construção não for feita corretamente, haverá vazamento de calor e umidade nas paredes, e isso vai gerar mofo.

Governos querem reduzir tremendamente o consumo de energia. O que isso significa para imóveis antigos?
Nos Estados Unidos essa tendência já é bem evidente. Existe a iniciativa chamada ‘construção verde’ (Green Building), que tenta fazer com que toda nova construção seja o mais eficiente possível em termos de energia. Eu acredito que, dentro de dez anos, você não vai conseguir achar comprador para uma casa que não tenha sido construída ou reformada visando a eficiência energética.

cidade sustentavel



A maior parte do uso da energia e das emissões de carbono mundialmente provém de cidades. Melhorando a eficiência, o transporte e o planejamento urbano, as maiores metrópoles do mundo poderiam deixar de ser poluidoras e passar a ser uma parte vital da solução para a mudança de clima, além de se tornarem lugares melhores para se viver.

Quando Londres instituiu o pedágio urbano em 2003, os motoristas e o comércio local temiam pelo pior: os mesmos congestionamentos de sempre, porém com custos maiores e menos clientes. Após seis meses, o trânsito na área central de Londres diminuiu 30% e o impacto sobre o comércio foi mínimo.

Dois anos mais tarde, aproveitando essa medida bem-sucedida, o prefeito londrino Ken Livingstone convidou prefeitos e representantes das 40 maiores cidades do mundo para discutir outras medidas que se poderiam adotar para reduzir emissões de carbono e poluição. Assim nasceu, em boa hora, a Cúpula C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 2008 foi o primeiro ano em que mais da metade da população mundial – o que dava aproximadamente 3,3 bilhões de pessoas – passou a viver em cidades. Com o crescimento das grandes metrópoles na África e na Ásia, o número de cidadãos urbanos poderá chegar aos 5 bilhões em 2030. E se as cidades crescem, o mesmo ocorre com o seu impacto sobre o meio ambiente global.

"As cidades são responsáveis pela ampla maioria no uso da energia do mundo e pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE)," declara Janet Sawin, diretora do programa para energia e clima na ONG norte-americana Worldwatch Institute. Por exemplo, as cidades indianas, onde vive um terço do 1,1 bilhão de habitantes do país, consome 87% da eletricidade da Índia, a qual é quase toda gerada em usinas elétricas a carvão, que produzem quantidades maciças de gás carbônico.

Reconhecendo o problema, a Worldwatch dedicou uma edição do seu relatório anual State of the World aos problemas causados pela expansão das metrópoles. No entanto, o quadro não é inteiramente sombrio. As cidades são os piores poluidores, mas elas também podem diminuir de modo eficaz as emissões de GEEs que causam o aquecimento global.

Restringindo o uso de energia
As cidades sempre precisarão de muita energia para iluminação, aquecimento, importação de alimentos e transporte – elas só precisam é descobrir modos mais eficientes de fazê-lo. Cinco bancos internacionais destinaram 5 milhões de dólares em empréstimos para a iniciativa de 'construção ecológica' do ex-presidente Bill Clinton, que está investindo o dinheiro em projetos de eficiência energética em 15 países das maiores cidades do mundo, incluindo São Paulo, Londres, Mumbai, Tóquio e Berlim.

O prefeito Bloomberg, de Nova York, quer superar Londres e fazer da cidade dele a primeira "cidade ambientalmente sustentável do século 21". Bloomberg pretende reduzir em 30% as emissões de carbono da Big Apple até 2030, por meio de medidas como melhores técnicas de construção e operação de prédios, transporte mais eficiente, produção de eletricidade mais limpa e cobrança de pedágio urbano.

Porém, Bloomberg poderá descobrir que o topo da lista das cidades sustentáveis está lotado de concorrentes. Até o momento, mais de mil colegas dele já assinaram o acordo de proteção ao clima dos prefeitos dos Estados Unidos (US Mayors' Climate Protection Agreement). Esse documento obriga as cidades signatárias a atender ou superar as exigências de Kyoto: reduzir 7% das emissões de GEE até 2012, com base nos níveis de 1990. As cidades participantes incluem Portland, San Francisco, Seattle e Chicago, sendo que todas estipularam, por si mesmas, metas ambiciosas para a redução de emissões.

"Nos Estados Unidos estamos vendo uma concorrência entre cidades para ver quem consegue reduzir mais as emissões, em parte porque não houve uma liderança no nível federal," diz Janet Sawin, da Worldwatch. "Também existem cidades no mundo todo que estão fazendo mudanças não só pelos impactos ambientais e pela redução potencial de GEEs: elas estão vendo que isso possibilita criar mais empregos e oferecer melhor qualidade de vida."

Evitando os erros do passado
A Cidade do México e Bogotá realizaram grandes melhorias no transporte local, como substituir táxis antigos e introduzir sistemas eficazes de transporte coletivo. O tráfego agora flui melhor e a duração média das viagens recuou, assim como o nível geral de poluição e as emissões dessas cidades.

Outra estratégia é o planejamento urbano, que reverte a expansão urbana e melhora o transporte público a fim de evitar a poluição gerada por veículos e meios de transporte. Isso poderá ajudar a reduzir a dependência em relação aos carros, principalmente nas cidades norte-americanas.

Incorporar energia limpa e renovável é outro conceito. Na China, cerca de 90% de todas as residências em Rizhao, cidade costeira de quase 3 milhões de habitantes, usam aquecedores de água solares, e o governo local instalou painéis solares para alimentar a iluminação de rua e os semáforos. Já na Suécia, o distrito de Hammarby Sjöstad na capital, Estocolmo, utiliza o lixo residencial para produzir biogás, que é usado para aquecer moradias e alimentar os trens urbanos.

Apesar de tantos exemplos animadores, as cidades só irão fazer alguma diferença se forem apoiadas e seguidas pelos governos nacionais. A cúpula C40 em Nova Iorque, em 2009, foi encerrada com um apelo dos prefeitos aos líderes do G8 para que se definisse "uma meta no longo prazo para a estabilização das concentrações atmosféricas dos gases de efeito estufa.”

C40 em São Paulo, Brasil
A edição de 2011 da cúpula C40 foi realizada de 31 de maio a 3 de junho em São Paulo com a participação de 16 prefeitos e representantes de outras 31 cidades. A cidade possui diversos projetos para transformar a metrópole em um ambiente mais verde, como a construção de novos parques, o plantio e cultivo de árvores distribuídas pelo município e a implementação de programas de educação ambiental.

Como resultado do encontro, os prefeitos assinaram uma carta a ser entregue na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, Rio+20, pedindo que os esforços das cidades para uma economia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável recebam mais apoio dos governos.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, anunciou a criação de linhas de financiamento para projetos ambientais com o intuito de facilitar o investimento das cidades em ações sustentáveis.

Somente com o envolvimento de todos será possível transformar as discussões em ações efetivas de combate às mudanças climáticas.

cidade sustentavel

A maior parte do uso da energia e das emissões de carbono mundialmente provém de cidades. Melhorando a eficiência, o transporte e o planejamento urbano, as maiores metrópoles do mundo poderiam deixar de ser poluidoras e passar a ser uma parte vital da solução para a mudança de clima, além de se tornarem lugares melhores para se viver.

Quando Londres instituiu o pedágio urbano em 2003, os motoristas e o comércio local temiam pelo pior: os mesmos congestionamentos de sempre, porém com custos maiores e menos clientes. Após seis meses, o trânsito na área central de Londres diminuiu 30% e o impacto sobre o comércio foi mínimo.

Dois anos mais tarde, aproveitando essa medida bem-sucedida, o prefeito londrino Ken Livingstone convidou prefeitos e representantes das 40 maiores cidades do mundo para discutir outras medidas que se poderiam adotar para reduzir emissões de carbono e poluição. Assim nasceu, em boa hora, a Cúpula C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 2008 foi o primeiro ano em que mais da metade da população mundial – o que dava aproximadamente 3,3 bilhões de pessoas – passou a viver em cidades. Com o crescimento das grandes metrópoles na África e na Ásia, o número de cidadãos urbanos poderá chegar aos 5 bilhões em 2030. E se as cidades crescem, o mesmo ocorre com o seu impacto sobre o meio ambiente global.

"As cidades são responsáveis pela ampla maioria no uso da energia do mundo e pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE)," declara Janet Sawin, diretora do programa para energia e clima na ONG norte-americana Worldwatch Institute. Por exemplo, as cidades indianas, onde vive um terço do 1,1 bilhão de habitantes do país, consome 87% da eletricidade da Índia, a qual é quase toda gerada em usinas elétricas a carvão, que produzem quantidades maciças de gás carbônico.

Reconhecendo o problema, a Worldwatch dedicou uma edição do seu relatório anual State of the World aos problemas causados pela expansão das metrópoles. No entanto, o quadro não é inteiramente sombrio. As cidades são os piores poluidores, mas elas também podem diminuir de modo eficaz as emissões de GEEs que causam o aquecimento global.

Restringindo o uso de energia
As cidades sempre precisarão de muita energia para iluminação, aquecimento, importação de alimentos e transporte – elas só precisam é descobrir modos mais eficientes de fazê-lo. Cinco bancos internacionais destinaram 5 milhões de dólares em empréstimos para a iniciativa de 'construção ecológica' do ex-presidente Bill Clinton, que está investindo o dinheiro em projetos de eficiência energética em 15 países das maiores cidades do mundo, incluindo São Paulo, Londres, Mumbai, Tóquio e Berlim.

O prefeito Bloomberg, de Nova York, quer superar Londres e fazer da cidade dele a primeira "cidade ambientalmente sustentável do século 21". Bloomberg pretende reduzir em 30% as emissões de carbono da Big Apple até 2030, por meio de medidas como melhores técnicas de construção e operação de prédios, transporte mais eficiente, produção de eletricidade mais limpa e cobrança de pedágio urbano.

Porém, Bloomberg poderá descobrir que o topo da lista das cidades sustentáveis está lotado de concorrentes. Até o momento, mais de mil colegas dele já assinaram o acordo de proteção ao clima dos prefeitos dos Estados Unidos (US Mayors' Climate Protection Agreement). Esse documento obriga as cidades signatárias a atender ou superar as exigências de Kyoto: reduzir 7% das emissões de GEE até 2012, com base nos níveis de 1990. As cidades participantes incluem Portland, San Francisco, Seattle e Chicago, sendo que todas estipularam, por si mesmas, metas ambiciosas para a redução de emissões.

"Nos Estados Unidos estamos vendo uma concorrência entre cidades para ver quem consegue reduzir mais as emissões, em parte porque não houve uma liderança no nível federal," diz Janet Sawin, da Worldwatch. "Também existem cidades no mundo todo que estão fazendo mudanças não só pelos impactos ambientais e pela redução potencial de GEEs: elas estão vendo que isso possibilita criar mais empregos e oferecer melhor qualidade de vida."

Evitando os erros do passado
A Cidade do México e Bogotá realizaram grandes melhorias no transporte local, como substituir táxis antigos e introduzir sistemas eficazes de transporte coletivo. O tráfego agora flui melhor e a duração média das viagens recuou, assim como o nível geral de poluição e as emissões dessas cidades.

Outra estratégia é o planejamento urbano, que reverte a expansão urbana e melhora o transporte público a fim de evitar a poluição gerada por veículos e meios de transporte. Isso poderá ajudar a reduzir a dependência em relação aos carros, principalmente nas cidades norte-americanas.

Incorporar energia limpa e renovável é outro conceito. Na China, cerca de 90% de todas as residências em Rizhao, cidade costeira de quase 3 milhões de habitantes, usam aquecedores de água solares, e o governo local instalou painéis solares para alimentar a iluminação de rua e os semáforos. Já na Suécia, o distrito de Hammarby Sjöstad na capital, Estocolmo, utiliza o lixo residencial para produzir biogás, que é usado para aquecer moradias e alimentar os trens urbanos.

Apesar de tantos exemplos animadores, as cidades só irão fazer alguma diferença se forem apoiadas e seguidas pelos governos nacionais. A cúpula C40 em Nova Iorque, em 2009, foi encerrada com um apelo dos prefeitos aos líderes do G8 para que se definisse "uma meta no longo prazo para a estabilização das concentrações atmosféricas dos gases de efeito estufa.”

C40 em São Paulo, Brasil
A edição de 2011 da cúpula C40 foi realizada de 31 de maio a 3 de junho em São Paulo com a participação de 16 prefeitos e representantes de outras 31 cidades. A cidade possui diversos projetos para transformar a metrópole em um ambiente mais verde, como a construção de novos parques, o plantio e cultivo de árvores distribuídas pelo município e a implementação de programas de educação ambiental.

Como resultado do encontro, os prefeitos assinaram uma carta a ser entregue na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, Rio+20, pedindo que os esforços das cidades para uma economia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável recebam mais apoio dos governos.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, anunciou a criação de linhas de financiamento para projetos ambientais com o intuito de facilitar o investimento das cidades em ações sustentáveis.

Somente com o envolvimento de todos será possível transformar as discussões em ações efetivas de combate às mudanças climáticas.

LAUDO RUIDO AMBIENTAL

Este laudo foi realizado nos setores da   BRF Londrina Central de Distribuição, localizada na Av. Saul Elkind   cidade industrial s/n sa...