sexta-feira, 17 de novembro de 2017

materia de fabio silveira usina de compostagem 21 anos parada

nte e um anos e seis prefeitos após a compra de uma usina de compostagem e reciclagem pela Prefeitura de Londrina, no 
norte do Paraná, a estrutura nunca foi instalada e continua guardada no depósito da fabricante, em Cornélio Procópio, na 
mesma região do estado. Veja no fim da reportagem uma linha do tempo sobre a ação de cada gestão em relação
à usina.
O investimento foi feito em 1996, no último semestre da gestão do então prefeito Luiz Eduardo Cheida, e custou R$ 1,2 
milhão, o equivalente a R$ 5,8 milhões em valores atualizados.
Com o dinheiro do investimento, seria possível construir, atualmente, quatro postos de saúde, ou três escolas com 
capacidade para atender 150 alunos cada, ou 66 casas do projeto federal “Minha Casa, Minha Vida”.
Na época da compra, Londrina tinha pouco mais de 400 mil habitantes e produzia 250 toneladas de lixo por dia. A usina 
tinha capacidade para atender toda essa demanda.
Com a estrutura, os resíduos seriam separados em esteiras e, com a compostagem, o objetivo final era reduzir o lixo 
enterrado na cidade.
Cheida afirmou que nos três primeiros anos do seu governo criou a Secretaria de Meio Ambiente, resolveu o problema do
 lixão a céu aberto e iniciou a coleta seletiva de lixo.
“Em tudo isso gastou-se cerca de três anos, os três primeiros anos de mandato. Então é por isso que só no último ano de 
governo é que nós tivemos a oportunidade de adquirir uma usina de compostagem”, declarou.
A gestão dele pagou duas das três parcelas do equipamento, ambas na mesma data, em 30 de novembro de 1996,
 quando faltavam 30 dias para o fim do mandato. Mas a usina não foi instalada.
“Nós tivemos dificuldade de caixa. A usina foi licitada e paga, praticamente toda ela, mas não instalada. E eu anunciei para
 a cidade, inclusive: ‘olha, o próximo prefeito terá apenas que trazê-la e instalar a usina’, o que infelizmente não foi feito”,
 explicou.
Na sede da empresa que vendeu a usina para a prefeitura o histórico do negócio está guardado em uma pasta. Nela 
estão documentadas duas décadas de tentativas de entregar o produto, começando pelo edital de licitação, em junho 
de 1996, e a primeira tentativa de entrega, em novembro, quando a prefeitura foi informada de que o equipamento 
estava pronto, esperando para ser instalado em Londrina.
Segundo Elcio Faria Pimenta, diretor da Iguaçumec, empresa fabricante da usina, a prefeitura não executou as obras 
necessárias para a instalação da estrutura.
“Os equipamentos ficaram armazenados e, com o passar do tempo, não foram feitas novamente as obras civis, e 
a Iguaçumec está armazenado desde aquela época”, disse.
A terceira parcela foi paga com mais de um ano e meio de atraso, em julho de 1998, na gestão do ex-prefeito Antonio
 Belinati. Mesmo assim, a usina quitada permaneceu em Cornélio Procópio.
Durante a gestão Belinati, um ano antes da quitação do equipamento, era comum o trabalho de garimpeiros no aterro 
sanitário do limoeiro.
A fabricante tentou entregar o equipamento novamente, sem sucesso, em julho de 1999. Nesse mesmo ano, os
 garimpeiros do lixo continuavam buscando materiais recicláveis no meio do lixo doméstico. As condições eram 
sub-humanas, mas muita gente tirava o seu sustento dali.
Em junho de 2001, a empresa informou para a nova gestão, agora do prefeito Nedson Micheleti, que a usina estava 
quitada. E pediu que ela fosse trazida para Londrina.
Um mês depois desse comunicado, uma série de reportagens da RPC Londrina mostrou que o garimpo do lixo tinha
 acabado.
Os antigos garimpeiros saíram do aterro e passaram a receber o material da coleta seletiva. Mas a presença da usina
 ainda era cobrada, como uma forma de reduzir a quantidade de lixo enterrada.
Em 2010, já na gestão de Barbosa Neto, uma pequena parte da usina foi trazida para Londrina. Ela foi instalada na
 Central de Tratamento de Resíduos (CTR), que substituiu o antigo aterro. Essa parte funciona até hoje fazendo a compostagem de parte do lixo doméstico coletado na cidade.
Na gestão de Alexandre Kireeff, em 2014, a administração municipal consultou a fabricante sobre os custos para instalar
 três linhas em lugares diferentes. A Iguaçumec respondeu que essas adaptações custariam R$ 417 mil. No entanto, 
as alterações propostas não saíram do papel.
Em março de 2017, a empresa voltou a afirmar o seu interesse em entregar o equipamento, dessa vez, para o atual
 prefeito Marcelo Belinati.
Para a fabricante, mesmo com a usina vendida e paga ela teria mais valor em uso do que no barracão.
“Cada unidade que a gente implanta e está em operação a contento, é um cartão de visitas para a nossa empresa.
 E também é um benefício para o meio ambiente”, declarou o diretor da empresa, Elcio Faria Pimenta.
Durante a produção desta reportagem pela RPC Londrina e pelo G1, a gestão do prefeito Marcelo Belinati informou 
que vai trazer o equipamento para a cidade. O secretário de governo Marcelo Canhada estabeleceu o fim de 2017 como como prazo.
Inicialmente, o equipamento será levado para o depósito da prefeitura e, depois, será fatiado e terá destinações diferentes do projeto original.
Em 1996, ano em que a usina de compostagem foi comprada, Sandra Barroso da Silva, que atualmente é presidente
 da Central de Cooperativas de Reciclagem de Londrina, era uma das pessoas que garimpavam o lixo no aterro sanitário, em busca de materiais recicláveis.
Ela acredita que se os equipamentos parados já estivessem em funcionando à época, muita coisa seria diferente.
“No momento que a gente precisou sair lá do lixão, se a gente saísse com os equipamentos [da usina de compostagem 
e reciclagem], a gente começava verdadeiramente a história de uma mudança de vida”, pontuou.

O que dizem os citados

Antonio Belinati afirmou que a opinião geral na sua gestão, de 1997 a 2000, era de que a tecnologia da usina era 
superada e de que a sua instalação provocaria um prejuízo para o município.
Nedson Micheleti, prefeito de 2001 a 2008, não foi localizado pela RPC Londrina pelo G1.
Barbosa Neto, que foi prefeito de 2009 a 2012, disse que quebrou o monopólio da operação do aterro por uma
 empresa privada, ao instalar a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) e que conseguiu colocar em funcionamento uma parte da usina, que foi uma ação concreta e um pontapé inicial para acabar com um problema que é uma vergonha para 
o município.
Alexandre Kireef, prefeito de 2013 a 2016, disse que na gestão dele foi feito um apontamento da Procuradoria-Gera
l do município de que, para receber o equipamento, deveria haver uma reparação econômica por parte da empresa,
 pois a usina teria sido paga e não foi entregue.
O empresário Élcio Faria Pimenta, diretor da Iguaçumec, disse que nunca foi notificado pela Procuradoria-Geral do
 município e reiteira que foi várias vezes a Londrina para tentar entregar o equipamento.
o equipamento foi comprado em 1996 e nunca saiu da fabrica e já foi paga

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ifpr da zona norte duas entregas de terrreno e lixo continua

A politica em Londrina não tem limites , na gestão anterior o prefeito de Londrina entregou a escritura do terreno para nova IFPR LONDRINA , mas agora o atual prefeito entrega o mesmo terreno a IFPR LONDRINA. hoje o local proximo tb as margens do ribeirão Lindoia que forma Lago Norte está cheio de entulhos, riscos de doenças , assoriamento do ribeirão , uma placa de 1996 dizendo agua impropria para consumo ate hoje não trocada. Mas  a atual administração quer fazer ctrl v e ctrl c de uma  área já doada. Que tipo de assessores o  prefeito que nao conhece a cidade.
aqui os links da ifpr
http://londrina.ifpr.edu.br/2013/05/14/ifpr-recebeu-escritura-de-terreno-doado-para-construcao-de-sede-em-londrina/

aqui outro link do cercamento da área da nova ifpr http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2015/01/Edital-Cercamento-Reitoria-v5.pdf

LAUDO RUIDO AMBIENTAL

Este laudo foi realizado nos setores da   BRF Londrina Central de Distribuição, localizada na Av. Saul Elkind   cidade industrial s/n sa...