sexta-feira, 20 de julho de 2018

arvore da solução de alimentos e despoluir rios

Se tem uma árvore que você deveria plantar no seu quintal é a moringa. Pelo menos, é o que garantem pesquisadores de todo o mundo. Alvo de estudos em várias partes do planeta, a espécie, originária da Ásia e da África, é apontada como promessa para o combate à fome.

Por quê? Simples! A planta possui alto valor nutritivo. Mesmo! Pesquisas comprovam que a moringa possui:
– sete vezes mais vitamina C do que a laranja;
– quatro vezes mais vitamina A do que a cenoura;
– quatro vezes mais cálcio do que o leite de vaca;
– três vezes mais ferro do que o espinafre;
– e três vezes mais potássio do que a banana.
Ficou impressionado? Pois tem mais: a planta ainda tem, em sua composição, aminoácidos essenciais (aqueles que precisamos ingerir, porque o corpo humano não produz) e possui propriedades medicinais – que podem curar de dor de estômago a malária.
A moringa é tão poderosa que está conseguindo afastar o fantasma da subnutrição do sul da Etiópia. E não é só isso! A planta ainda é capaz de despoluir a água. Segundo testes de laboratório feitos por pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, a espécie pode remover até 99% dos resíduos presentes na água.
O segredo está na semente, que contém óleo e proteínas especiais e, quando triturada, gera um pó com propriedades capazes de atrair argila, sedimentos e bactérias. Demais, não? O poder da natureza é, mesmo, impressionante.
E aí? Está esperando o que para plantar uma moringa no quintal de casa?
Foto: Books for Life/Creative Commons

ja tivemos algo igual aqui troca de reciclado por alimento

O Acre existe SIM – e está dando um banho de sustentabilidade nos demais Estados do país. A região acaba de ganhar o primeiro supermercado brasileiro em que é possível comprar comida com lixo reciclável.
Isso porque o estabelecimento, batizado de TrocTroc oferece aos clientes a possibilidade de trocar PETs, latas de alumínio e lacres de garrafas plásticas por qualquer produto vendido no mercado.
Cada quilo de material reciclável vale R$ 0,50 em compras. Caso o cliente traga os resíduos já limpos e amassados, facilitando sua reciclagem, o valor do bônus tem acréscimo de 20%.
Nas prateleiras, artigos como frutas, grãos, legumes e verduras – tudo produzido localmente, a fim de valorizar os produtores rurais da região.
Aliás, não são só eles que estão sendo empoderados com a iniciativa. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da House of Indians Foundation – uma entidade internacional que luta pelo respeito e preservação da cultura indígena e que, não por acaso, deixou o supermercado aos cuidados de membros da tribo Ashaninka, a fim de fomentar a economia local e valorizar seus costumes de troca.
Já pensou quantas pessoas Brasil afora que, atualmente, estão em situação de vulnerabilidade – como moradores de rua – poderiam ser ajudadas, caso a moda do supermercado TrocTroc pegasse?
em Londrina na gestão do prefeito e radialista Homero Barbosa Neto Já teve, mas outra formaai
link abaixo do jornal união

curiosidades sobre lixo

Alguns fatos interessantes e tristes sobre o lixo que você talvez não sabia.
1. A palavra lixo veio do latim “lix”, que significa “cinza”.
2. Entre 2003 e 2013, a população brasileira aumentou 9,65%, mas a quantidade de lixo cresceu 21%.
3. No período entre 2003 e 2012, a quantidade lixo produzido por cada brasileiro em um único dia subiu de 955 gramas para 1,23 quilos.
4. A região que mais produz lixo é a Nordeste. Enquanto um morador da região sul produz 900 gramas por dia, um da nordeste produz 1,3 quilos.
5.O estado que menos produz lixo é Roraima, na região Norte, com uma média 870 gramas ao dia por morador. O que mais produz é São Paulo, no Sudeste, com cerca de 1,38 quilos.
6. Com 18 mil toneladas diárias, São Paulo é a capital que produz maior quantidade de lixo. A que produz maior quantidade por habitante é o Rio de Janeiro, com 1,86 quilos por dia.
7. Como tem pode aquisitivo mais alto do que os brasileiros, os norte-americanos produzem diariamente 2,3 quilos de lixo.
8. A quantidade de lixo produzida diariamente pelos brasileiros é suficiente para encher 1.160 aviões cargueiros 747.
9. O equivalente a 168 estádios do Maracanã cheios, essa é a quantidade de lixo descartado inadequadamente – em áreas a céu aberto e lixões sem nenhum preparo para receber dejetos - no Brasil somente no ano de 2012.
10. Dos 64 milhões de toneladas de lixo produzido pelos brasileiros, 24 milhões foram enviados para locais inadequados.
11. Mais de 50% das cidades – 54%, para ser exato - depositam seus resíduos em locais considerados inadequados.
12. A região com a maior destinação inadequada é a Norte, seguida pelo Nordeste e Centro-Oeste. Nos estados da região Norte, apenas 14,8% do lixo tem destinação apropriada.
13. O Brasil joga todos os anos 26 milhões de toneladas de alimentos no lixo. Isso saciaria a fome de pelo menos 13 milhões de pessoas.
14. Acredite se quiser, mas apenas 39% da produção agrícola brasileira vai parar no prato da população. O restante se perde no caminho (no transporte, armazenagem, indústria etc).
15. A quantidade total de lixo reciclável no Brasil é de 45%, mas a de lixo “realmente” reciclado não passa de 3%.
16. Mais de 80% do lixo eletrônico dos países ricos é enviado para países em desenvolvimento. Detalhe: mais de 70% desse lixo vai parar na China.
17. Os maiores produtores de lixo do mundo são, pela ordem: Estados Unidos, China, Brasil, Japão e Rússia. Sozinho, os Estados Unidos produzem 226 milhões de toneladas anuais.
18. O maior exportador mundial de lixo são os Estados Unidos. O lixo produzido pelos norte-americanos é exportador para 152 países.
19. A China é o maior comprador mundial. Sozinho, o país compra 10 mil toneladas de lixo.

ponta do iceberg na sema londrina


A ponta do iceberg na SEMA Londrina, propinas do famoso cafezinho, para não fiscalizar problemas ambientais de grandes empresas a que ponto londrina chegou, um dos maiores escândalos também foi na SEMA algumas décadas atrás que tirou do poder o tio do atual prefeito Marcelo Belinati.
Fiscais bem remunerados dentro da SEMA, avisa o infrator e cobra cafezinho para outros funcionários da SEMA, ai nos temos reclamações na zona sul a décadas e nunca acha o infrator e depois tem uma promotora de meio ambiente envolvida em alguns casos , residuos jogados na cidade toda e a SEMA não cobra os grandes geradores resíduos sólidos e diversos técnicos de meio ambiente recém formados só com canudo.
A sorte mp  atuante, que limpe a SEMA e doa a quem doer, sejam presos os culpados de tudo.
http://www.paiquere.com.br/gaeco-investiga-ligacao-entre-operacao-vastum-e-password/

sábado, 2 de junho de 2018

Londrina Perde com saida de Roberta Queiroz

Hoje ele anunciou a saída da Secretária Roberta Queiroz. No lugar dela na Sema assume o arquiteto e urbanista Gilmar Domingues Pereira, servidor da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização há 24 anos. 
Roberta foi remanejada para a Assessoria para Projetos Estratégicos.
A questão, poucos na prefeitura falam abertamente, é que estava havendo uma queda de braço entre a Sema e principalmente a CMTU. A Sema chegou a multar a CMTU por cortar árvores indevidamente.
Com a mudança, Belinati fez uma acomodação política.
fonte blog pacoca com cebola

quinta-feira, 24 de maio de 2018

curso via ead voluntariado defesa civil

Defesa Civil abre inscrições para curso de voluntário

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil abriu nesta quarta-feira (23) as inscrições para o 1º Curso de Voluntários da Defesa Civil Estadual. O curso é gratuito e as aulas serão online por meio do site do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. As inscrições encerram em 30 de maio e são apenas 300 vagas disponíveis.

O curso na modalidade EAD (Ensino a Distância) vai abranger técnicas e noções básicas de defesa civil, primeiros socorros, combate a incêndio e preparo de abrigos para o caso de desastres naturais, como enchentes e inundações. Serão quatro módulos, totalizando 20 horas-aula. Para participar o interessado deve se cadastrar como voluntário da Defesa Civil no Estado. Acesse o cadastro.

“O curso foi elaborado para atender as principais demandas de Defesa Civil e motivar os voluntários a participar cada vez mais das atividades da coordenadoria e compartilhar conteúdo com outras pessoas”, afirmou o responsável pelo corpo de voluntários da coordenadoria, soldado Dilveis da Silva Lambaret.

As aulas começam em 4 de junho e vão até 1º de julho de 2018. A cada módulo o aluno será avaliado. “Só poderá seguir para o módulo seguinte aquele que atingir a nota mínima em cada avaliação”, explicou o soldado. Todos os alunos receberão certificado de participação.

O site para se inscrever no curso o link é http://www.ensino.ceped.pr.gov.br/cursos/ver/50-voluntarios2018

VOLUNTÁRIOS - A Defesa Civil do Estado conta com 1.444 voluntários cadastrados que são convocados em casos de desastres para auxiliar os profissionais da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e do Corpo de Bombeiro na triagem de donativos e organização de abrigos, por exemplo. “Os voluntários não têm obrigação de atender à convocação, vai da consciência e da disponibilidade de cada um na hora em que são chamados”, explicou Lambaret.
Fonte: Agência Estadual de Notícias

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Londrina selecionada para ter duas salas verdes mma

Londrina está entre as 243 entidades que estão aptas a se tornarem Salas Verdes com a chancela do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O resultado da chamada pública dos selecionados foi divulgado na última sexta-feira (18). Segundo o Departamento de Educação Ambiental do MMA o número pode subir, já que ainda há entidades com pendências de documentação. Até o momento, no total, já são 553 instituições em todo o país habilitadas pelo projeto.
As salas Verdes são espaços de múltiplas potencialidades, como disponibilizar acesso e democratizar as informações, desenvolver atividades de educação ambiental, incluindo palestras, cursos e oficinas, eventos, encontros, reuniões e campanhas de conscientização. Podem ter Salas Verdes as secretarias municipais de Ambiente e Educação, unidades de conservação, organizações governamentais e não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público.
O espaço físico, equipe, equipamentos e demais recursos são de responsabilidade da entidade selecionada e, em contrapartida, o Ministério chancela as atividades educacionais, divulga as ações voltadas para o projeto e oferece formação a distância e materiais educativos em formato digital.
Segundo a gerente de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), Cristina da Silva Borba, a Sala Verde será implantada no Centro de Educação Ambiental (CEI), localizado no Parque Arthur Thomas.  “Nossa intenção é democratizar as informações relacionadas à educação ambiental. Além de ser um espaço para as pessoas buscarem informações, queremos desenvolver diversas atividades, como cursos, palestras, reuniões e eventos, voltados para esta temática, além de contar com uma biblioteca, livros e outras informações relacionadas à educação ambiental”, contou.
Cristina destacou ainda que a Sala Verde é mais um atrativo educacional. “As atividades desenvolvidas no Parque despertam maior valorização, parcerias e fortalecimento da democratização ambiental no Município”, frisou. Segundo ela, a Sema vai aguardar os apontamentos do Ministério do Meio Ambiente para dar sequência ao projeto.
A chancela do MMA tem vigência a partir da data de publicação dos resultados da seleção, por tempo indeterminado, desde que apresentados, anualmente e quando solicitados, dados e relatórios referentes às atividades realizadas pelas Salas Verdes chanceladas. O projeto Salas Verdes foi instituído no ano 2000, com o objetivo de atender às demandas de inúmeras instituições que buscavam no Ministério do Meio Ambiente publicações para subsidiar suas ações de Educação Ambiental.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

credito de carbono e pequenos agricultores

Pequenos agricultores encontraram uma forma de ganhar dinheiro.
Eles plantam para compensar danos ambientais causados por poluição.
 de ibfflorestas.org.br
Em uma área que estava abandonada, agora crescem mudas de eucalipto, de árvores nativas, entre elas o ipê, no reflorestamento comunitário do assentamento Antônio Tavares, em Querência do Norte/PR. O projeto é uma parceria entre as famílias dos agricultores, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Programa Paraná Biodiversidade.
Há três anos eles criaram uma cooperativa com o objetivo de negociar os créditos de carbono. “Podemos recuperar a área e depois fazer a exploração da madeira, através da venda do eucalipto, e do crédito de carbono”, explica Salete Schwertz, presidente da cooperativa.
O projeto também permite que o agricultor faça o plantio das árvores consorciando com culturas de retorno mais rápido, como a mandioca.
De acordo com Higino Aquino, diretor de desenvolvimento institucional do Instituto Brasileiro de Florestas, esse mercado é uma alternativa viável para a proteção dos recursos hídricos, pois a maior parte dos projetos de carbono florestal são desenvolvidas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios e  nascentes. Assim como a Coopercarbono, organizada no Paraná, existem exemplos que deram certo em outras regiões. Para se ter uma ideia, a Coopercarbono já soma 380 hectares em restauração, beneficiando mais 180 pequenos agricultores, estimando-se o sequestro de 102,6 toneladas de carbono. Aquino ainda ressalta que o preço da tonelada de carbono tem aumentado a cada ano (na Coopercabono tem sido vendido a R$ 25,00/ton.). Porém outros mercados já tem praticado valores maiores, ultrapasando R$ 42,00/ton., viabilizando ainda mais a elaboração de projetos de carbono, tanto para pequenos, quanto para grandes proprietários rurais.
Os projetos de créditos de carbono desenvolvidos pelo IBF tem como foco o comércio voluntário de carbono em projetos de restauração florestal, conhecidos como carbono florestal, são projetos de reflorestamento que variam entre 3 a 50 hectares, de  agricultores organizados em grupos de trabalho, associações ou cooperativas. O problema ainda é a falta de mobilização por parte dos proprietários destas áreas para que, juntos, elaborem projetos para obter os recursos provenientes destes sequestros, pois diferente do comércio de carbono florestal via Protocolo de Kioto, a procura no mercado voluntário tem sido muito grande.
Um exemplo importante é o projeto de carbono da AES Tietê no âmbito do MDL, que consiste no reflorestamento com espécies nativas de árvores de mais de 13 mil hectares de áreas ciliares, atualmente ocupadas por pastagens não manejadas ao longo das margens de 10 reservatórios hidrelétricos. Conforme Aquino, a metodologia já aprovada do projeto da AES tem servido de base para vários outros projetos de geração de créditos no Brasil.

Waste decomposition time

Waste decomposition time
Let's look at the time of decay of the garbage in the environment:

Nylon (fishing line): 600 years
Plastic beverage bottles: 450 years
Disposable diapers: 450 years
Aluminum can: from 80 to 200 years
Plastic cups: 50 years
Rubber soles: from 50 to 80 years
Cans: 50 year
Leather: 50 years
Nylon (fabric): from 30 to 40 years
Plastic film: from 20 to 30 years
Plastic bag: 10 to 20 years
Cigarette tip: 1 to 5 years
Plywood: 1 to 3 years
Newspaper: 6 weeks
Orange or banana peel: 2 to 5 weeks
Towel paper: from 2 to 4 weeks
Styrofoam: 400 years
Bottle caps: 150 years
Chewing gum: 5 years
Glass Bottles: One Million Years
Tempo de decomposição do lixo
Vejamos o tempo de decomposição do lixo :

Nylon (linha de pesca): 600 anos
Garrafas de plástico para bebidas: 450 anos
Fraldas descartáveis: 450 anos
Lata de alumínio: de 80 a 200 anos
Copos plásticos: 50 anos
Solas de borracha: de 50 a 80 anos
Latas: 50 ano
Couro: 50 anos
Nylon (tecido): de 30 a 40 anos
Filme plástico: de 20 a 30 anos
Sacola plástica: de 10 a 20 anos
Ponta de cigarro: de 1 a 5 anos
Madeira compensada: de 1 a 3 anos
Jornal: 6 semanas
Laranja ou casca de banana: de 2 a 5 semanas
Papel toalha: de 2 a 4 semanas
Isopor: 400 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Chiclete: 5 anos
Garrafas de vidro: um milhão de anos

segunda-feira, 16 de abril de 2018

residuos construçao civil destinacao


Resíduos da Construção Civil devem ter destinação e gestão adequada

Alvenaria gera 50% do volume de resíduos de uma obra, madeira 30% e gesso 10%. 

Cada um requer procedimentos específicos. Saiba quais são eles

Redação AECweb / e-Construmarket


Foto: Divulgação
Reciclagem em canteiro para produção de agregados com uso em estabilização de solos na própria obra

As obras residenciais ou comerciais que utilizam processos construtivos convencionais, ou seja, estrutura de concreto armado associada a vedações em alvenaria com blocos de concreto ou cerâmicos, geram entre 0,10 e 0,15 m³ de Resíduos da Construção Civil - RCC /m² de área construída. De acordo com o mestre em Tecnologia Ambiental, Elcio Careli, diretor da empresa Obra Limpa, 50% desse volume se referem à alvenaria, concreto, argamassas e cerâmicos; 30% à madeira; 10% ao gesso; 7% ao papel, plástico e metais; e 3% são constituídos de resíduos perigosos e outros resíduos não recicláveis, inclusive rejeitos.
Segundo ele, para cada tipo de resíduo há uma destinação correta, seja reutilização ou reciclagem. “Mas devem ser observados cuidados bastante específicos”, diz, elencando, a seguir, os principais tipos de RCC, os processos para reutilização ou reciclagem e os cuida
dos requeridos.

Solos

Aterros de RCC classe A abrangem a recuperação de áreas degradadas pela atividade de mineração e serviços de regularização topográfica de terrenos, através de obras de engenharia com capacidade de receber resíduos definida por projeto específico.


Foto: Divulgação
Produção de argamassas utilizando areia reciclada em canteiro para assentamento e contrapiso

Para aterros de RCC classe A, é preciso identificar licenciamento ambiental específico que habilite os empreendimentos para o recebimento e disposição final de solos. Para obras de engenharia que demandam terra para mera regularização topográfica, considerar requisitos específicos da legislação local.

Alvenaria, concreto, argamassas e cerÂmicos

Os resíduos brutos podem ser reutilizados em obra para reaterros, de forma simplificada, reconhecendo condições necessárias de compactação e estabilidade do terreno. É possível reutilizar as aparas de blocos para preencher vãos na execução de vedações em alvenaria.
 Ou britar resíduos para homogeneização (produção dos agregados reciclados) empregados para enchimentos, estabilização de terrenos, sub-base e base de pavimentos, contrapisos, drenagens, produção de argamassas, concretos não estruturais, entre outros usos. As possibilidades poderão estar relacionadas a processamento dos resíduos em canteiro ou em unidades de reciclagem externas.


Foto: Divulgação
Produção de agregados e fabricação de blocos de vedação em canteiro, utilizando resíduos de demolição (concreto)

Os cuidados, neste caso, estão na identificação do perfil de geração dos resíduos para definir processos de reutilização ou reciclagem, respeitando também os potenciais consumos locais dos materiais reutilizáveis e, mais especificamente, dos agregados reciclados. É importante considerar a tecnologia mais adequada para atender o mercado demandante e as especificações definidas por normas técnicas aplicáveis. Recomenda-se, portanto, reconhecer oportunidades, tanto no canteiro quanto na cidade.

Madeira

O procedimento ideal é reutilizar as peças exaustivamente e redimensioná-las para uso diversificado, preparando local próximo da carpintaria para formação dos estoques intermediários. Esgotadas as possibilidades de reuso em canteiro, destinar externamente pa
ra unidades que trituram resíduos de madeira, transformando-os em cavacos para servirem como combustível em fornos e caldeiras em substituição à madeira virgem. Há também a possibilidade de readensamento dos resíduos triturados, ganhando a forma de briquetes para melhoria do potencial energético da biomassa para queima em fornos e caldeiras.


Foto: Divulgação
Produção de agregados reciclados em usina especializada na malha urbana

É preciso preparar locais para triagem dos resíduos em canteiro, garantindo qualidade das cargas com isenção de contaminantes, como terra, areia, cimento e outros.

Papel e papelÃo

Desde as caixas até as sacarias vazias, o papel e o papelão devem ser enviados a cooperativas ou a empresas que comercializam aparas para formação dos lotes para venda aos recicladores, que produzem embalagens e artefatos, incorporando conteúdo de papel reciclado ao processo de produção.
O armazenamento temporário no próprio canteiro deve ser feito em local abrigado e seco. Poderá haver forte restrição em alguns dos mercados à destinação de sacarias de cimento e argamassas, por conta do acúmulo de grãos entre as folhas.


Foto: Divulgação
Triagem dos resíduos em carpintaria e reciclagem com produção de cavacos em usina especializada na malha urbana

PlÁstico

Os materiais plásticos estão presentes em embalagens, lonas, telas, pedaços de tubulações 
e conduítes, entre tantos outros. O canteiro deve destinar esse tipo de RCC a cooperativas 
ou empresas que comercializam resíduos de plástico para formação de lotes para reciclagem, em um processo que envolve moagem, lavagem, secagem, aglutinação, extrusão, resfriamento, granulação ou peletização e, finalmente, uso como insumo na produção de artefatos em plástico.
É importante realizar a identificação prévia, na cadeia de reciclagem regional, das condições específicas para destinação, considerando principalmente, os tipos de polímeros que são aceitos.

Metal

Embalagens vazias, arames, pedaços de tubulações e vergalhões de metal, entre outros
 itens, são encaminhados a cooperativas ou a empresas que comercializam sucatas metáli
cas, com destinação final na indústria siderúrgica.
O procedimento em canteiro envolve o esgotamento de embalagens de tintas e congêneres para esvaziamento e aproveitamento máximo do conteúdo. Isto é importante por tratar-se de resíduo perigoso. Além disso, é boa prática utilizar apenas agentes formais como destinatários, ainda que tal prática implique em assumir custos de transporte e abrir mão de receitas com venda para agentes iminentemente informais.


Foto: Divulgação
Estoques de resíduos de papelão em depósito de aparas especializado e formação dos lotes para comercialização após prensagem e enfardamento

Gesso

As sobras de aplicação e aparas de gesso acartonado devem ser enviadas a empresas que concentram cargas para destinação final dos resíduos em indústrias de cimento. O material será utilizado nessas indústrias para controle da pega do cimento na fase de moagem do clínquer.
Os resíduos devem ser ensacados assim que forem gerados e acondicionados em caçambas exclusivas, para evitar mistura com resíduos de alvenaria e concreto.

ResÍduos perigosos

Tintas, solventes, óleos, graxas, instrumentos de aplicação impregnados, estopas, uniformes, EPIs contaminados, entre outros, são classificados como resíduos perigosos. Devem ser destinados a empresas aptas a receberem resíduos perigosos para uso em fornos de cimento (coprocessamento).
Neste caso, são vários os cuidados no canteiro, a começar pelo preparo de abrigo sinalizado, contido e ventilado para acondicionamento temporário. É preciso manter à mão um kit para mitigação constituído por areia ou serragem com pá para recolhimento dos resíduos contaminados e limpeza de superfícies, após derramamento de combustíveis ou de outras substâncias químicas. E, ainda, providenciar documentos necessários para validar o processo de destinação de resíduos perigosos – no estado de São Paulo é necessário obter o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (CADRI). O transportador
 a ser contratado precisa ter habilitação específica para transportar resíduos perigosos.

Amianto

A destinação deve ser feita em aterros aptos a receber resíduos classe I – perigosos.
O primeiro cuidado com o amianto é evitar fragmentação. Materiais contendo amianto devem ser paletizados, cintados e envelopados preferencialmente com plástico espesso. O ideal é rotular telhas e acondicioná-las em big-bags, rotulados os fragmentos. São exigidos documentos para validar o processo de destinação de resíduos perigosos – no estado de São Paulo, é necessário obter o CADRI. O transportador a ser contratado deverá ter habilitação específica para transportar resíduos perigosos.

Efluentes fÍsico-quÍmicos

As águas residuais da lavagem de instrumentos de aplicação como pincéis, trinchas e brochas devem ser destinadas a estações de tratamento de efluentes físico-químicos.
Entre os cuidados em canteiro, é preciso providenciar tambores para lavagem exclusiva e exaustiva dos instrumentos de aplicação, concentrando o efluente até que a lavagem seja inócua. A exemplo dos demais resíduos perigosos é preciso providenciar documentos para validar processo de destinação de resíduos perigosos – no estado de São Paulo, obter o CADRI. O transportador a ser contratado deverá ter habilitação específica para transportar resíduos perigosos.
Elcio Careli acrescenta que processos mais artesanais podem ser identificados, porém, quando em reduzida escala, as soluções são pouco aplicáveis. É o caso da produção artesanal de bolsas, utilizando sacarias de cimento e argamassas vazias. “Recomendo que a obra adote iniciativas para minimizar perdas relacionadas à otimização do uso de recursos. Entre elas, o acondicionamento adequado dos insumos, limpeza da obra associada diretamente à execução de cada tarefa e soluções de projeto que minimizem improvisações geradoras de resíduos”, conclui o especialista.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

AGROTÓXICO EM XEQUE NO RS

Epidemia de câncer'? Alto índice de agricultores gaúchos doentes põe agrotóxicos em xeque


Uso de substâncias é apontado como responsável por alta incidência no RS, Estado com as maiores taxas de mortalidade da doença no país; associação de fabricantes diz que risco depende do manuseio.

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.
O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres).
O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca - 588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo.
Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas - no país todo, foram 195 mil óbitos.
Anualmente, cerca de 3,6 mil novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) - os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.
Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural - mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.
"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.
"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.
Procurado pela BBC Brasil, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.
Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.".
O texto afirma ainda que "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".
Salto no consumo
A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado - entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare.
O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE.
O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer".
Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.
Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco - Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil, o glifosato - vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto - é proibido em toda a Europa.

sexta-feira, 2 de março de 2018

DIFERENÇA DE FISPQ E FICHA DE EMERGENCIA


DIFERENÇA DA FICHA DE EMERGENCIA E FISPQ

A Ficha de Emergência e a Ficha com Dados de Segurança são comumente confundidas por tratarem de assuntos similares quanto ao manuseio de produtos químicos perigosos ou não perigosos.

1-Ficha Com Dados de Segurança (FISPQ) 

É imprescindível a disponibilidade da Ficha Com Dados de Segurança (FISPQ) no ambiente de trabalho. Especificamente no local em que os produtos são manipulados e/ou armazenados. Cada fabricante ou importador é obrigado a fornecer a FISPQ de seu produto químico e o empregador a disponibilizar tais fichas.

A FISPQ deve esclarecer as informações essenciais e detalhadas sobre a identificação dos produtos químicos, seu fornecedor, a sua classificação, a sua periculosidade, as medidas de precaução e os procedimentos de emergência, 

FISPQ , é composta por 16 seções obrigatórias que devem estar dispostas e numeradas conforme estabelece a Parte 4 da Norma ABNTNBR14725.
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Seção 1 - Identificação

A Seção 1 da FISPQ deve conter a identificação do produto, como por exemplo o nome e o uso recomendado. Também deve identificar a empresa fornecedora do produto.

Seção 2 - Identificação de perigos

Na seção 2 da FISPQ devem estar descritos os perigos intrínsecos ao produto e os elementos harmonizados do GHS(Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos)
, como classes de perigo, pictogramas, palavra de advertência, frases de perigo e frases de precaução. Caso o produto não seja classificado para o GHS, será apresentada nesta seção uma frase com esta informação.

Seção 3 - Composição e informações sobre ingredientes

Na seção 3 da FISPQ devem ser indicados os componentes que contribuem para o perigo.
Quando um ingrediente é considerado Segredo Industrial, seus perigos devem ser identificados.

Seção4 - Medidas de primeiros-socorros

A seção 4 da FISPQ deve tratar das medidas de primeiros socorros que podem ser aplicadas por pessoas sem treinamento específico e sem uso de equipamentos de segurança, ou seja, aquelas pessoas que estarão mais próximas do trabalhador afetado na hora do acidente.

Seção 5 - Medidas de combate a incêndio

A seção 5 da FISPQ deve conter as informações sobre medidas de combate a incêndio. Nela devem estar descritos os meios de extinção apropriados e inapropriados para um possível incêndio com o produto.

Seção 6 - Medidas de controle para derramamento ou vazamento

A seção 6 da FISPQ deve informar as medidas que devem ser tomadas em caso de derramamento ou vazamento do produto.

Seção 7 - Manuseio e armazenamento

A seção 7 da FISPQ deve apresentar noções importantes para o manuseio e o armazenamento do produto químico. Conhecer bem as condições nas quais o produto pode ser manuseado com segurança é fundamental.

Seção 8 - Controle de exposição e proteção individual

A seção 8 da FISPQ deve estabelecer os limites de exposição máximos em que os trabalhadores podem estar expostos e apontar quais os EPIs recomendados ao utilizar o produto, seção muito importante para a segurança do trabalhador.

Seção 9 - Propriedades físicas e químicas

A seção 9 da FISPQ deve apresentar as propriedades físico-químicas do produto. Caso seja uma mistura de ingredientes, as propriedades devem ser desta mistura como um todo e não dos ingredientes.

Seção 10 - Estabilidade e reatividade

A seção 10 da FISPQ deve indicar a estabilidade e reatividade do produto, condições a serem tomadas para evitar reações perigosas e os materiais incompatíveis.

Seção11 - Informações toxicológicas

A seção 11 da FISPQ deve apresentar informações toxicológicas do produto, os resultados de estudos que comprovam as classificações dos perigos à saúde apresentados na seção 2 e os sintomas que o produto pode causar.

Seção12 - Informações ecológicas

A seção 12 da FISPQ deve conter resultados de estudos em relação aos perigos ao meio ambiente.

Seção13 - Considerações sobre destinação final

A seção 13 da FISPQ deve indicar os cuidados que se deve ter ao descartar o produto ou sua embalagem, bem como as legislações aplicáveis para este descarte.

Seção 14 - Informações sobre o transporte

A seção 14 da FISPQ deve conter informações importantes quando o produto é classificado para o transporte, como número ONU, nome apropriado para embarque e grupo de embalagem.
As informações dever ser apresentadas para o transporte rodoviário, marítimo e aéreo.

Seção15 - Informações sobre regulamentações

Na seção 15 da FISPQ devem ser incluídas as legislações aplicáveis para a elaboração do documento.

Seção 16 - Outras Informações


Na seção 16 da FISPQ podem ser descritas outras informações, incluindo abreviaturas e legendas, referências bibliográficas e informações que a empresa desejar.
o que diz a norma regulamentadora 26 do MTE
Na norma regulametadora 26 no item “26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de trabalho.”

É importante revisar as informações da FISPQ sempre que surgirem novas informações pertinentes em matéria de saúde e segurança.



2-Ficha de Emergência

A Ficha de Emergência é obrigatória apenas para ao transporte de produtos e resíduos perigosos ou equipamentos relacionados com essa finalidade.
Caso ocorra acidente, a Ficha de Emergência orienta o motorista em como proceder no caso de vazamento, risco de explosão, contato dos produtos transportados com alguma pessoa, etc, além do telefone de emergência da corporação de bombeiros e dos órgãos de policiamento do trânsito, da defesa civil e do meio ambiente ao longo do itinerário.
A ficha deve, obrigatoriamente, permanecer no veículo do transportador, dentro de um Envelope para Transporte conforme padrão estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, devendo ser mantida a bordo junto ao condutor de maneira a permitir acesso imediato.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

terceira edição iclei acontecera em londrina.



Na próxima segunda-feira (05.03) acontecerá a Conferência: “Biodiversidade, Serviços Ecossistêmicos e Gestão Metropolitana”. O evento ocorre no âmbito do Projeto "INTERACT-Bio: Ação Integrada pela Biodiversidade" e debaterá o conceito de serviços ecossistêmicos e suas possíveis aplicações para as políticas públicas e gestão metropolitana. A Conferência promoverá a troca de experiências entre os níveis locais, regionais e nacionais e contará com a presença de especialistas no assunto.



Na mesma ocasião, realizaremos a assinatura do Acordo de Cooperação entre o ICLEI América do Sul​, a Prefeitura de Londrina, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente - PR (SEMA) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano - PR (SEDU).

Esta é a terceira edição da conferência, que já foi realizada em Belo Horizonte e Campinas.

Veja a programação e se inscreva pelo link:goo.gl/16xAEV

Vagas limitadas.

LAUDO RUIDO AMBIENTAL

Este laudo foi realizado nos setores da   BRF Londrina Central de Distribuição, localizada na Av. Saul Elkind   cidade industrial s/n sa...