segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

2030: o ano final do Cerrado

Estudos da ONG ambientalista Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) indicam que o Cerrado deverá desaparecer até 2030.

Estudos da ONG ambientalista Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) indicam que o Cerrado deverá desaparecer até 2030. Dos 204 milhões de ha originais, 57% já foram completamente destruídos e a metade das áreas remanescentes estão bastante alteradas, podendo não mais servir à conservação da biodiversidade. A taxa anual de desmatamento no bioma é alarmante, chegando a 1,5%, ou 3 milhões de ha/ano. As principais pressões sobre o Cerrado são a expansão da fronteira agrícola, as queimadas e o crescimento não planejado das áreas urbanas. A degradação é maior em Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, no Triângulo Mineiro e no Oeste da Bahia.

O estudo, feito a partir de imagens satélites, é resultado da parceria da CI-Brasil com a ONG Oréades, que tem sede em Mineiros (GO). “O Cerrado perde 2,6 campos de futebol por minuto de sua cobertura vegetal. Essa taxa de desmatamento é dez vezes maior que a da Mata Atlântica, que é de um campo a cada 4 minutos,” explica Ricardo Machado, diretor da CI-Brasil para o Cerrado e um dos autores do estudo. “Muitos líderes e tomadores de decisão defendem, equivocadamente, o desmatamento do Cerrado só porque não é coberto por densas florestas tropicais, como a Mata Atlântica ou a Amazônia. Essa posição ignora o fato de o bioma abrigar a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.”

Entre os problemas provocados pelo desmatamento no Cerrado estão a degradação de rios importantes como o São Francisco e o Tocantins, e a destruição de hábitat que compromete a sobrevivência de milhares de espécies, muitas delas endêmicas, ou seja, que só ocorrem ali e em nenhum outro lugar do Planeta, como o papagaio-galego (Amazona xanthops) e a raposa-do-campo (Dusicyon vetulus). Junto com a biodiversidade estão desaparecendo ainda as possibilidades de uso sustentável de muitos recursos, como plantas medicinais e espécies frutíferas que são abundantes no Cerrado.

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Segundo a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, já foram catalogadas mais de 330 espécies de uso na medicina popular no Cerrado. A Arnica (Lychnophora ericoides), o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens), a Sucupira (Bowdichia sp.), o Mentrasto (Ageratum conyzoide) e o Velame (Macrosiphonia velame) são alguns exemplos.

“Além de calcular a velocidade do desmatamento, o estudo da CI-Brasil também mapeou os principais remanescentes desse bioma, analisando a situação de sua cobertura vegetal”, explica Mário Barroso, gerente do programa do Cerrado da Conservação Internacional Brasil e co-autor do estudo. “Esses dados serão incorporados à nossa estratégia de conservação para o bioma, que está baseada na implementação de corredores de biodiversidade.”

Os corredores de biodiversidade evitam o isolamento das áreas protegidas, garantindo o trânsito de espécies por um mosaico de unidades ambientalmente sustentáveis - parques, reservas públicas ou privadas, terras indígenas, além de propriedades rurais que desenvolvem atividades produtivas resguardando áreas naturais. Hoje, a CI-Brasil está implementando seis corredores de biodiversidade em regiões do Cerrado: Emas-Taquari, Araguaia, Paranã, Jalapão, Uruçuí-Mirador e Espinhaço. O IBAMA, a SEMARH - Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Goiás, a Universidade de Brasília e ONGs locais estão entre os parceiros da CI-Brasil nesses corredores.

Dados subsidiam ações de conservação

Os dados do desmatamento no Cerrado começam a ser apresentados pela CI-Brasil e seus parceiros a tomadores de decisão dos mais diversos níveis. Em reunião do Conselho Nacional de Biodiversidade - CONABIO, no início de Julho, o estudo foi apresentado ao Secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco. Depois da apresentação, o Secretário declarou que o Ministério do Meio Ambiente criará um grupo específico para discussão de medidas emergenciais para o Cerrado, como foi feito para a Amazônia e a Mata Atlântica.

No Estado de Goiás, que possui muitos remanescentes nativos valiosos de Cerrado, a apresentação do estado de conservação do Vale no Paranã ao Conselho Estadual do Meio Ambiente resultou na criação de Câmara Técnica temporária que discutirá e proporá ações de controle sobre o desmatamento na área. O Vale do Paranã, localizado na divisa dos Estados de Goiás e Tocantins, é considerado um centro de endemismo de aves, tem a maior concentração no Cerrado de um tipo de formação vegetal conhecido como floresta seca, e é remanescente de um corredor natural que ligava a Caatinga ao Chaco paraguaio há cerca de 20 mil anos. O trabalho da CI-Brasil na área é feito em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos, a Universidade de Brasília e as organizações não-governamentais Pequi e Funatura.

No Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, que compreende áreas no Sudoeste de Goiás, Sudeste de Mato Grosso e Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, os dados de desmatamento estão sendo compartilhados com as prefeituras municipais de 17 municípios. Com o Projeto Municípios do Corredor de Biodiversidade, a CI-Brasil em parceria com as ONGs Oréades e Oikos está fortalecendo órgãos de meio ambiente municipais e estudais em cada cidade.

Técnicos e gestores foram capacitados para o levantamento local de dados, confecção de mapas e aplicação da legislação ambiental. O projeto inclui ainda a criação de núcleos de educação ambiental e o envolvimento de outros atores locais, como lideranças comunitárias e promotores públicos.

“Para frear a destruição do Cerrado, os investimentos do Governo Federal na próxima safra agrícola devem incluir ações de conservação, especialmente na proteção de mananciais hídricos, na recuperação de áreas degradadas e na manutenção de unidades de conservação”, defende Machado. “Se o Governo, as empresas e a sociedade civil se mobilizarem para a criação de um fundo para a conservação do Cerrado associado aos investimentos destinados à produção de grãos, aí sim estaremos implementando, de forma justa e efetiva, a transversalidade da política ambiental no Brasil”.


No Paraná, dos 43 pontos de mar avaliados pelo IAP, 28 estão liberados para banho

Dados do segundo boletim de balneabilidade divulgado na sexta-feira (25) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostram que 28 dos 43 pontos avaliados estão liberados para banho. O último boletim, divulgado no dia 16 de dezembro, apontava 31 pontos em situação regular. Ou seja, agora são quatro pontos impróprios a mais, todos na Ilha do Mel: Praia do Farol, Praia de Fora, Praia Grande e um ponto em Encantadas. Em compensação, o ponto em frente ao Sesc de Matinhos tornou-se próprio para banho neste último boletim – no anterior, estava impróprio.

Em relação a 2008, os números dos dois primeiros boletins de 2009 são mais otimistas. O primeiro e segundo boletins do ano passado apontavam 35 e 32 pontos impróprios, respectivamente, dos 43 analisados.

Método - O procedimento utilizado na avaliação faz comparativo entre as últimas cinco amostras coletadas em 43 pontos analisados semanalmente. É considerado impróprio para a recreação o ponto que apresentar resultado superior a duas mil bactérias de Escherichia coli (E. coli) por 100 milímetros, ou quando duas ou mais amostras apresentam índices superiores a 800 E. coli por 100 milímetros.

Os pontos monitorados são aqueles que possuem maior fluxo de pessoas, e o perímetro considerado inadequado corresponde ao trecho 100 metros à esquerda e 100 à direita da bandeira de sinalização. O maior vilão da balneabilidade é o despejo de esgoto sem tratamento em rios e mares. Por isso, reforça o secretário, é fundamental que todos os proprietários de imóveis no Litoral cujo esgoto esteja em situação irregular procure a Sanepar para ser incluído na rede de coleta e tratamento.

Para o secretário estadual do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, o aumento dos pontos impróprios se deve ao sistema de tratamento de esgoto ineficiente e à baixa capacidade de retenção do esgoto por parte das fossas. “Enquanto essa situação não mudar, teremos de conviver com o problema”. Além disso, na análise de Rodrigues, o aumento do número de veranistas também contribuiu para o problema.

O secretário afirma ainda que o aumento de pontos impróprios também se deve ao fato de que a coleta das amostras foi logo após um período de chuvas. “As chuvas levaram o esgoto não tratado para o mar e isso colaborou para o resultado. Inclusive, orientamos as pessoas a só tomar banho de mar 24 horas após o período de chuvas”, conclui.

Com o resultado, os cinco pontos analisados pela IAP na Ilha do Mel são considerados impróprios – dois em Encantadas impróprios no boletim anterior seguem na mesma condição. Os demais são: um em Pontal do Sul e outro no Balneário Ipanema, em Pontal do Paraná; três no Balneário Riviera e um no Balneário Flamingo, e outro na Praia Mansa (Caiobá), em Matinhos; e um na Prainha e outro no Balneário de Barra do Saí, em Guaratuba.

Rios - Dos cinco rios analisados, três estão próprios para banho – anteriormente, eram apenas dois. Os rios liberados para o banho são o Rio do Nunes, em Antonina (que estava impróprio), o Rio Nhundiaquara (na altura do Largo Lamenha Lins) e o Rio Marumbi, em Morretes. Os rios impróprios são a Ponta da Pita, em Antonina, e o Nhundiaquara, em Porto de Cima, em Morretes. (Fonte: Gazeta do Povo/PR)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

camada de ozonio

Camada de Ozônio

A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.
Nas últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do clorofluorcarbono e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando a população mundial. As tentativas de se diminuir a produção do clorofluorcarbono , devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, fez com que o buraco continuasse aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. De qualquer forma, temos que evitar ao máximo a utilização desse gás, para que possamos garantir a sobrevivência de nossa espécie.

O buraco

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem.
O que são os raios ultravioleta
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível.

A reação

As moléculas de clorofluorcarbono, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio, formando monóxido de cloro e oxigênio.
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de clorofluorcarbono, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.

Porque na Antártida

Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de clorofluorcarbono encontradas nessa área, iniciando a reação. Foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.
No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do Instituto de Pesquisas Espaciais. O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de clorofluorcarbono no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerossóis utilizam clorofluorcarbono, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.

Os males

A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.

maquiagem verde


Hoje, quando faltam 39 dias para a reunião de Copenhague, o presidente Lula vai se reunir com os ministros para discutir que meta o Brasil adotará para conter os gases de efeito estufa. Ontem, o Ministério do Meio Ambiente divulgou a estimativa de que as emissões cresceram 31% desde 1994. Não é oficial. O Ministério da Ciência e Tecnologia não divulga os dados certos.

Esconder informação. Que triste papel para um ministério que se chama da Ciência e Tecnologia! Mas é o que o MCT tem feito. O MMA (Ministério do Meio Ambiente) pediu ajuda a vários órgãos para chegar a números sobre os quais calcular uma meta de redução das emissões, ou melhor, redução do ritmo de crescimento das emissões.

Sem saber quanto emite hoje, como calcular as metas que serão mostradas em Copenhague? Por isso, o MMA divulgou as estimativas de quanto estaria hoje, para ter ao menos um ponto de partida para projetar os cortes.

O Brasil emitia 1,5 bilhão de tonelada de carbono/ano na última medição, entre 1990 e 1994. Na verdade, a medida é “carbono equivalente”, porque transforma os outros gases no equivalente em CO. Em 2007 (ano da estimativa do ministro Carlos Minc), estaria em 2,1 bilhões de toneladas. Um crescimento de 4% ao ano. Neste ritmo, se chegará a 2,8 bilhões de toneladas em 2020.

Na última reunião do presidente com ministros sobre o tema, Minc sugeriu cortar 40% do nível a que se chegará se tudo for mantido constante. Ou seja, o corte não é calculado sobre o nível atual, mas sobre o nível que estaremos em 2020 (confira no gráfico abaixo o cenário se nada for feito). E mesmo assim, algumas premissas são consideradas muito otimistas, como a do crescimento pequeno das emissões da agropecuária.

Na hora de detalhar a proposta, Minc mostrou o quanto cada setor teria que reduzir do ritmo atual: agricultura; desmatamento; energia. Quando falou que era necessário reduzir o desmatamento no Cerrado, a ministra Dilma Rousseff discordou.

— Vamos com cuidado. O cerrado é a área natural de crescimento da agropecuária — disse a ministra.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, discordou de tudo.

— Para que oferecer um corte de 40%, se um corte de 20% já nos coloca no topo? — disse.

Oferecer um corte de 20% significa limitar o nosso esforço de reduzir o desmatamento da Amazônia, e não adotar qualquer medida nas áreas de energia; agropecuária; transporte.

Mesmo assim, o número do governo parece mais bonito do que é. Um corte de 80% no desmatamento parece lindo. Mas é em relação ao nível de 1996 a 2005, que é 19.500 km de floresta destruída por ano. Hoje, já estamos em 12 mil. Ou seja, já houve 40% de queda. A proposta é que em 2020 o Brasil desmate “só” 3.900 Km por ano. Isso significa desmatar anualmente “apenas” 3,2 vezes um território do tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

Hoje haverá nova reunião sobre o assunto, mas o presidente só baterá o martelo na próxima terça-feira.

A posição brasileira feita assim, com números imprecisos e uma visão míope, será defendida pela chefe da delegação em Copenhague, a ministra Dilma, até a chegada de Lula.

A ideia do governo de nomeá-la chefe da delegação, apesar de sua notória falta de apreço pela questão ambiental e climática, tem também um cálculo eleitoral. Pelo “efeito Marina”, a candidata do governo está correndo atrás de uma maquiagem verde.

Na apresentação que fez ontem, o ministro Minc contou aos repórteres que só a lei climática de São Paulo significará 3,5 pontos percentuais no total dos cortes de emissão dentro da proposta de 40% de redução.

O Brasil pode oferecer mais do que vai acabar apresentando. E isso faria bem ao país porque significaria integrar a pecuária e a lavoura de forma mais eficiente; diminuir o desmatamento do cerrado; reflorestar 500 mil hectares por ano; aumentar a eficiência energética; não implantar as absurdas térmicas a carvão e óleo combustível. E se tudo isso não for benefício suficiente, passar ao mundo a mensagem de que o país quer e vai lutar por um mundo mais sustentável.

É uma pena que o Brasil só vai a Copenhague unido e com bons propósitos quando é para defender a Olimpíada.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

veiculos eletricos a solução


veículo elétrico funciona com energia elétrica, podendo ser carregada em qualquer tomada de luz. Por este motivo, não emite gases poluentes e tem baixíssimo nível de ruído. O veículo elétrico (cuja sigla em inglês é EV, de electric vehicle) faz uso de bancos de baterias como fonte primária de energia. A energia armazenada nas baterias em forma química é convertida em energia elétrica, que por sua vez é transportada até os motores que farão sua conversão em energia mecânica, proporcionado que o veículo se locomova.A poluição do ar tornou-se um problema sério em muitas áreas urbanas, e com os preços da gasolina batendo recordes, o motor de combustão interna logo será um luxo que a sociedade simplesmente não conseguirá pagar.

Poucas pessoas estariam dispostas a desistirem dos carros, mas existe um jeito de termos o poder e a conveniência de um veículo sem a poluição e o gasto causado pela combustão da gasolina? Felizmente, existe. Muitos pensam que os nossos carros - do não tão distante futuro - irão rodar não só com a gasolina, mas com eletricidade também.Até recentemente, nenhuma bateria foi fabricada que pudesse tornar os veículos elétricos competitivos comparados aos movidos a gasolina. Porém, isso está começando a mudar. Os veículos elétricos não só tornaram-se viáveis, mas espera-se que agora eles comecem a sair das linhas de montagem dos grandes fabricantes de automóveis


en espanol

vehículo funciona con energía eléctrica y se pueden cargar en cualquier toma de luz. Por lo tanto, emite gases de efecto invernadero y tiene bajo nivel de ruido. El vehículo eléctrico (cuya sigla en Inglés es EV en el vehículo eléctrico) hace uso de los bancos de baterías como fuente de energía primaria. La energía almacenada en las baterías como se convierte la energía química en electricidad, que se lleva en el motor que se convertirá en energía mecánica, a condición de que mover el vehículo. La contaminación atmosférica se ha convertido en un problema grave en muchas zonas urbanas, y el precio de la gasolina romper los registros, el motor de combustión interna no es más que un lujo que la sociedad no puede permitirse. Pocas personas están dispuestas a dar los coches, pero hay una manera de tener el poder y la conveniencia de un vehículo sin los gastos y la contaminación causada por la combustión de la gasolina? Afortunadamente, existe. Muchos creen que nuestros coches - el futuro no muy lejano - no sólo se ejecutarán con la gasolina, pero también con la electricidad. Hasta hace poco, no se construyó la batería podría hacer que los vehículos eléctricos competitivos en comparación con los alimentados por gasolina. Pero eso está empezando a cambiar. Los vehículos eléctricos se han convertido no sólo viable, pero esperamos que ahora que empiezan a salir de las líneas de ensamblaje de los principales fabricantes de automóviles


arvores em maio Londrina

Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Londrina programou para o início do mês de maio o plantio de mudas nas calçadas do entorno dos lagos do Cabrinha. Cerca de 300 mudas devem ser recolocadas, segundo levantamento realizado no Projeto Rio da Minha Rua no ano passado.A ação de recuperação da arborização urbana deve garantir além de sombreamento, da melhoria do clima e da diminuição da poluição do ar, a conscientização da população sobre os benefícios das árvores, ainda que não estejam nas matas ciliares. Este trabalho deverá ser reforçado com a distribuição de cartilha específica ainda em elaboração.As mudas nativas plantadas na margens dos lagos também receberão cuidado especial. Algumas espécies que não cresceram serão substituídas.
en espanol
El Departamento Municipal de Medio Ambiente de Londrina prevista para principios de mayo de las plantas de semillero plantadas en la acera que rodea a los lagos Cabrinha. Alrededor de 300 plantas de semillero que se va a sustituir, según la encuesta del Proyecto del Río en mi calle el año pasado. La acción para la restauración de la forestación urbana se asegurarán además de sombra, la mejora del clima y la reducción de la contaminación del aire, la población la conciencia sobre los beneficios de los árboles, aunque no en los bosques ribereños. Esto debería ser reforzada por la distribución de los primers específicos aún en preparación. Arbolillos plantados en orillas de lagos nativos también reciben especial atención. Algunas especies que no crecen será reemplazado.

dirceu odeia representante comercial

quem e o dep que odeia os representantes comerciais
E o proprio empresario deputado Dilceu Sperafico, autor do projeto prejudicial aos representantes? Com sua base política na região de Toledo, Paraná, o deputado Dilceu Sperafico é também industrial e agropecuarista. No Paraná, a família Sperafico é conhecida pela participação em competições automobilísticas. Está em seu 4º mandato como deputado federal, representando o PP.Escândalo Na última sexta-feira , o nome do deputado foi envolvido no escândalo da emissão de passagens aéreas. Reportagem da Folha de S. Paulo, afirma que seu gabinete emitiu passagens para Paris em nome de pessoas que jamais viram e que afirmam ter comprado os bilhetes numa agência de viagens de Brasília. O site Congresso em Foco relata a emissão de 17 passagens ao exterior efetuadas pelo gabinete do deputado.

domingo, 3 de maio de 2009

os bilionarios verdes

Os bilionários mais verdes do planeta
Sinal dos tempos. Se no passado um ricaço cheio de “verdinhas” queria dizer que ele estocava dólares no colchão ou em algum canto do planeta, ser um bilionário “verde” significa hoje que ele também investe em iniciativas e/ou negócios que ajudam a preservar o meio ambiente, combatendo o aquecimento global.
Esse por sinal é o tema do artigo The World’s Greenest Billionaires, publicado no site da revista Forbes em comemoração ao 37º Earth Day (22/04).
Entre os 11 bilionários citados na matéria estão várias celebridades do mundo da tecnologia, como Paul Allen (US$ 18 bi) e Bill Gates (US$ 56 bi), da Microsoft, Sergey Brin e Larry Page (US$ 16,6 bi cada), do Google, e até Jeff Skoll (US$ 4,2 bi), primeiro presidente do eBay e produtor executivo do documentário Uma verdade inconveniente.
A lista tem até um brasileiro: Rubens Ometto Silveira Mello (US$ 2 bi) CEO da Cosan um dos maiores produtores individuais de álcool, o biocombustível da moda.

terça-feira, 28 de abril de 2009

quanto ganha um senador

em portugues
Embora envolva um jogo político complicado e diversas responsabilidades, o cargo de senador pode ser considerado um dos melhores empregos do país. Afinal, somados salários e vantagens, o Brasil desembolsa todos os meses cerca de R$ 120 mil com cada um dos 81 senadores e seus gabinetes - desconsiderando os gastos com serviço postal. Por ano, um senador custa cerca de R$ 1,5 milhão aos brasileiros. O valor cobriria o pagamento de um salário mínimo por mês a cerca de 350 trabalhadores, durante um ano inteiro.No total, a cada mês, saem quase R$ 10,2 milhões dos cofres da União para manter os parlamentares do Senado. Por ano, o Brasil desembolsa quase R$ 121 milhões em salários e benefícios para todos os senadores. O valor é quase duas vezes maior que a dotação autorizada do Programa Rumo ao Pan (57,4 milhões), em 2005, desconsiderando restos a pagar pagos de exercícios anteriores.BENEFICIOS VALOR R$ Salário 12.700,00 Auxílio-moradia 3.800,00 Salário de 6 assessores 48.000,00 Salário dos 5 secretarios 34.000,00 Conta de telefone residencial 500,00 Gasto com Combustível* 1.987,50 Gastos com passagens** 7.700,00 Verba-indenizatoria 15.000,00 Serviços gráficos 733,00 Total 124.420,50 *Valor corresponde a 25 litros diários a uma média de R$ 2,65 o litro ** Média do valor de quatro passagens aéreas ida e volta por mês para as cinco principais capitais de cada uma das regiões do país pela TAM Os eleitos ao Senado este ano se juntarão aos colegas que já ocupam o posto e passarão a receber um salário mensal de R$ 12,7 mil. O valor é 14 vezes maior que o salário médio do brasileiro nas principais capitais do país, segundo pesquisa do IBGE. Além disso, as despesas com aluguel e conta telefônica não precisarão ser abatidas do orçamento pessoal do felizardo. Pois, além do salário, cada senador recebe, por mês, R$ 3.800,00 de auxílio-moradia e R$ 500,00 para pagamento da conta de telefone residencial. Os senadores também recebem uma espécie de ajuda de custo para cobrir gastos dos seus gabinetes, trata-se da verba-indenizatória. No valor de R$ 15 mil, ela engloba desde despesas com viagens e hospedagens até os custos com o escritório do parlamentar no seu Estado de origem. Por ano, o Brasil paga R$ 180 mil de verba-indenizatória a cada um dos senadores. No total, são gastos mais de R$ 1,5 milhão com essas indenizações. O senador também tem direito a solicitar a contratação de 11 funcionários comissionados para seus gabinetes: seis assessores e cinco secretários. A média salarial dos empregados dos gabinetes é alta. Cada assessor recebe R$ 8.000,00 por mês e os secretários cerca de R$ 6.800,00. Assim, são desembolsados, mensalmente, quase R$ 6,6 milhões para pagar os salários de funcionários comissionados de todos os gabinetes dos senadores. Gastos com locomoção também ficam por conta do contribuinte. Quem conquista uma das cadeiras do Senado ganha um carro com motorista e tem direito a 25 litros de combustível diários. Com a gasolina custando cerca de R$ 2,65, isso corresponde a um gasto de R$ 66,25 diários com combustível. O senador também recebe quatro passagens aéreas de ida e volta, por mês, para visitar seu Estado de origem. Em 2005, o Senado gastou mais de R$ 17,3 milhões em passagens e despesas com locomoção. Este ano, até 3 de agosto, a Casa já pagou mais de R$ 11,3 milhões com gastos dessa natureza. O serviço postal é outra conta dos senadores que pesa no bolso dos brasileiros. Nesse caso, o valor da despesa varia de acordo com o número de eleitores de cada Estado. A cota mensal para os senadores do Estado menos populoso (RR) é de R$ 4 mil e para o mais populoso (SP) é de R$ 60 mil, segundo dados da assessoria de comunicação do Senado. Dessa maneira, somente para cobrir os serviços postais dos gabinetes dos três representantes de São Paulo podem ser desembolsados até R$ 2,2 milhões por ano.
en Español Aunque la participación de un complicado juego político y de diversas responsabilidades, el cargo de senador puede ser uno de los mejores puestos de trabajo en el país. Después de todo, el combinado de salarios y prestaciones, Brasil desembolsa cada mes alrededor de $ 120 mil a cada uno de los 81 senadores y sus oficinas - haciendo caso omiso de los gastos del servicio de correos. Durante años, un senador cuesta alrededor de 1,5 millones de dólares EE.UU. al Brasil. El importe para sufragar el pago de un salario mínimo por mes a alrededor de 350 trabajadores de más de un año. En total, cada mes, dejando a cerca de 10,2 millones de dólares de los EE.UU. de las arcas de la Unión para mantener el parlamentario del Senado. Durante años, Brasil desembolsa casi 121 millones de dólares de los EE.UU. en salarios y beneficios para todos los senadores. El valor es casi el doble de la cantidad autorizada Programa Hacia Pan (57,4 millones) en 2005, sin tener en cuenta sigue siendo pagado por pagar en años anteriores. PRESTACIONES DE VALOR dólares de los EE.UU. Sueldo 12,700.00 Vivienda ayuda 3800,00 Sueldo, de 6 de asesores 48,000.00 Sueldo de 5 Secretarios 34,000.00 Cuenta de teléfono 500,00 Combustible gastado 1,987.50 * Gastos de pasajes 7.700,00 ** Verba-indemnizadora 15,000.00 Graphic Services 733.00 Total 124,420.50 * Valor es de 25 litros por día a un promedio de 2,65 dólares el litro ** Valor medio de cuatro boletos de ida y vuelta por mes para las cinco principales capitales de cada una de las regiones del país por TAM Los elegidos para el Senado de este año se unirán a los colegas que ya ocupan el cargo y recibirá un sueldo mensual de 12,7 millones de dólares de los EE.UU.. El valor es 14 veces superior al salario medio en el principal capital brasileña del país, según el IBGE búsqueda. Además, el coste del alquiler y la factura del teléfono no tiene que ser eliminado del presupuesto de personal de la suerte. Bueno, además del sueldo, cada senador recibe por mes, R $ 3,800.00 para las ayudas de vivienda, y R $ 500,00 para el pago del teléfono. Los senadores también reciben algún tipo de costo para ayudar a cubrir los gastos de sus oficinas, es el dinero de compensación. De R $ 15 mil, ya que incluye el gasto en viajes y gastos de alojamiento hasta el mandato parlamentario en su Estado de origen. Durante años, Brasil pagó 180 mil dólares de los EE.UU. de la suma de indemnización a cada uno de los senadores. En total, se están gastando más de 1,5 millones de dólares a estas indemnizaciones. El senador también tiene derecho a solicitar la contratación de 11 oficiales de sus oficinas: seis auxiliares y cinco secretarios. El salario medio de los empleados de las oficinas es alta. Cada consejero recibe R $ 8.000,00 por mes, y los secretarios de $ 6800,00. Por lo tanto, son desembolsados por mes, casi 6,6 millones de dólares de los EE.UU. para pagar los sueldos de los funcionarios encargados por todas las oficinas de los senadores. Gastos de viaje son también para el contribuyente. ¿Quién gana uno de los presidentes del Senado gana un coche con conductor y tiene derecho a 25 litros de combustible al día. Con la gasolina cuesta alrededor de $ 2,65, lo que corresponde a un gasto de $ 66,25 por día de combustible. El senador también recibe cuatro billetes de ida y vuelta por mes a visitar su país de origen. En 2005, el Senado pasó más de 17,3 millones de dólares en billetes y gastos de viaje. Este año, hasta el 3 de agosto, la Cámara ya ha pagado más de $ 11.3 millones con los gastos de esta naturaleza. El servicio postal es otra cuenta de los senadores que pesa en el bolsillo de los brasileños. En este caso, el valor de los gastos varía según el número de votantes en cada estado. La cuota mensual para los senadores de los menos poblados del Estado (RR) es de $ 4 mil y la más poblada (SP) es de R $ 60 mil, según el consejo del Senado aviso. Por lo tanto, sólo para cubrir los servicios postales de las oficinas de los tres representantes de São Paulo puede ser desembolsado hasta $ 2,2 millones por año.

LAUDO RUIDO AMBIENTAL

Este laudo foi realizado nos setores da   BRF Londrina Central de Distribuição, localizada na Av. Saul Elkind   cidade industrial s/n sa...