segunda-feira, 4 de abril de 2011

palestra credito carbono uel sexta feira 01/04/2011

Assunto Negociação De Credito De Carbono Em Bolsa De Valores.
Palestrante Professora Irene .
Aluno Luis Fernando Dos Santos Egidio
1 Ano Tec Ambiental Subsequente Nr 24
Data Do Seminario 01/04/2011 Sala 409 Cesa Uel . Horario 14:00


O GEAMA da UEL constitui-se num grupo de estudos e pesquisas ambientais, em que, através de encontros mensais, preocupa-se em reunir, de maneira interdisciplinar, pesquisadores, ambientalistas, estudantes e militantes que queiram compreendero melhor o meio ambiente em suas inúmeras dimensões . O lugar em que todos têm a palavra, em que todos lêem e escrevem o mundo. É um espaço de trabalho, pesquisa e extensão, exposição de práticas, vivência que possibilitam a construção coletiva do conhecimento sobre o meio ambiente.
Já teve 26 projetos aprovados referente ao meio ambiente em âmbito municipal.


1-MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono (ou sequestro de carbono) por parte dos países mais ricos.


PROPÓSITO

MDL visa ao alcance do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento a partir da implantação de tecnologias mais limpas nestes países, e a contribuição para que os países desenvolvidos cumpram suas reduções de emissão.

PROJETOS

Os projetos de MDL são fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. Existem regras claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. Estes projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades Operacionais Designadas (EODs), e devem ser aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Os projetos devem ser aprovados pelo governo do país anfitrião através da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo governo do país que comprará os CERs. No Brasil, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, estabelecida em 1999, atua como a AND Brasileira.
O primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário Nova Gerar, no Rio de Janeiro, Brasil, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária.
O aterro sanitário Bandeirantes do bairro Perus, na zona norte da Capital do Estado de São Paulo, Brasil, realizou o primeiro leilão de RCEs através de bolsa de valores no mundo, cuja empresa vencedora foi a Fortis Bank NV/SA, da Holanda.
No Brasil o ministério da industria e comercio e responsável pelos projetos do mdl.
ETAPAS DO MDL

1) Concepção do projeto (preparo da Nota de Idéia do Projeto)
2) Preparo do documento de concepção do projeto (DCP)
3) Validação
4) Obtenção da aprovação do país anfitrião
5) Registro
6) Implementação do projeto
7) Monitoramento
8) Verificação e certificação
9) Emissão dos RCEs)

2-CREDITO DE CARBONO
Para entender os créditos de carbono, é preciso compreender primeiro o efeito estufa e o Protocolo de Kyoto. O efeito estufa faz parte da dinâmica do planeta e, graças a ele, a Terra é mais quente do que o espaço e tem a temperatura ideal para que os seres vivos sobrevivam. Funciona da seguinte forma: parte do calor irradiado pelo Sol é devolvido ao espaço. Porém, parte desse calor fica presa na atmosfera e é responsável por manter o planeta aquecido. O problema é que o excesso dos chamados gases estufa (gás carbônico, metano, óxido nitroso, fluoretos de enxofre e vapor d´água) amplifica esse fenômeno e faz com que mais calor seja retido na superfície do planeta, provocando o aquecimento global. Hoje em dia, os pesquisadores descobriram que não são só os gases que provocam esse efeito. O chamado carbono negro, que é a fuligem da fumaça, também tem papel importante nesse mecanismo.
A fuligem provoca o sombreamento da superfície e esquenta a atmosfera. Além disso, modifica a formação das nuvens, o que muda o equilíbrio térmico de nosso planeta
Os Créditos de Carbono são certificados gerados por projetos que, comprovadamente através de metodologias, reduzam ou absorvam emissões de gases do efeito estufa. Os compradores destes créditos são empresas ou governos de países desenvolvidos que precisam alcançar metas (instituídas pelo Protocolo de Quioto, pela própria empresa ou outros programas) de redução destas emissões, e os vendedores são diversificados dependendo do país de origem do projeto.
De acordo com o país de origem ou do esquema em que são negociados os créditos, eles podem ter várias formas (todos equivalentes a uma tonelada de dióxido de carbono reduzida):
- RCEs (Reduções Certificadas de Emissões) Certificados resultados de projetos de MDL.
- ERUs (Emission Reduction Units – Unidades de Redução de Emissões) Certificados resultantes da Implementação Conjunta.
- AAUs (Assigned Amount Units – Unidades de Quantidades Atribuídas) Quantidade de gases do efeito estufa que cada país do Anexo B do Protocolo de Kyoto pode emitir durante o primeiro período de compromisso. Podem ser negociadas.
- EUAs (European Union Allowances – Permissões da União Européia) Unidade negociável sob o esquema de comércio de emissões da União Européia.
- VERs (Verified Emissions Reduction – Reduções Verificadas de Emissões) Certificados resultantes de projetos negociados no mercado voluntário de carbono.
- VCS (Voluntary Carbon Standard) Um dos padrões para desenvolvimento de projetos voluntários (ver VCS).
As quantidades de toneladas de CO2 ou outros gases economizadas ou seqüestradas da atmosfera são calculadas por empresas especializadas de acordo com determinações de órgãos técnicos da ONU (no caso do Protocolo de Quioto). Por exemplo, uma tonelada de óleo diesel trocado por biodiesel gera o direito a 3,5 toneladas de créditos. Um hectare de floresta de eucalipto absorve por hectare, por ano, 12 toneladas de gás carbônico. Um grande aterro sanitário que capte o metano e o transforme em eletricidade, pode ter o direito a milhões de toneladas de créditos por ano.

Não e fácil entrar neste ramo e preciso ter especialistas ambientais passar por todas normas documentar.Ainda que dizem que qualquer um pode entrar nesta área e complicado afirmar pois estamos tratando de bolsa de valores um mercado instável, mesmo especialistas da área de bolsa de valores que o Brasil pode movimentar 1 bilhao de dólares nesta área.

Atuamente empresas de celulose , saneamento e siderugia tem partido para esta área. Mais nada impede qualquer um de nós ter um ação de credito de carbono so procurar os bancos um dos maiores especulatores ou uma corretora.

As principais bolsas que negociam credito de carbono são Chigaco Bolsa do Clima e Bolsa do Clima da Europa. No Brasil a Bovespa operam também através de pregões eletrônicos, que este e modelado de acordo com a oferta, mais comparando com as
esta começando.

3-CARBON FREE

É a tentativa de compensar a emissão de gás carbônico com o plantio de árvores, já que elas são os únicos seres vivos capazes de consumir o CO2 da atmosfera (para fazer a fotossíntese)


No site iniciativa verde existe a forma de calculo para você calclular a sua emissão de CO2

Eu fiz o calculo de quando utilizo consumo de energia
Consumo de energia 100 kw mês + 6 botijões de gás ano + 500 km rodados com os carros da família = 1,15 toneladas de co2 compensação 7 arvores.

Para ter o selo carbon free tem que passar por uma certificação, dizendo que sua empresa e carbon free. Hotéis no Brasil já detém a certificação existe ainda uma empresa no Brasil que emite o certificado Neutralize Carbono.

Um comentário:

Anônimo disse...

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Este laudo foi realizado nos setores da   BRF Londrina Central de Distribuição, localizada na Av. Saul Elkind   cidade industrial s/n sa...